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Diferentes campanhas buscam arrecadar doações para as vítimas da forte chuva que atingiu Petrópolis, cidade da região serrana do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (15).
As doações podem ser feitas por transferências de dinheiro até itens básicos, como alimentos e produtos de higiene.
Na manhã desta quarta (16), a demanda mais urgente era por água mineral.
A chuva provocou inundações, enxurradas e deslizamentos, deixando dezenas de mortos e muitos desabrigados, segundo o Corpo de Bombeiros.
A prefeitura decretou estado de calamidade pública. Até o meio da madrugada, haviam sido registradas 207 ocorrências, sendo 171 deslizamentos. Também ocorreram alagamentos e quedas de árvores. Os bairros mais atingidos são Centro, Quitandinha, Caxambu, Alto da Serra, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora.
Saiba como doar:
O CDDH Petrópolis (Centro de Defesa dos Direitos Humanos) está arrecadando alimentos, cobertores, água potável, itens de higiene pessoal e de limpeza e roupas. As doações podem ser entregues na rua Monsenhor Bacelar, 400, centro (subida do relógio das flores em frente).
A doação pode ser feita também em dinheiro na conta do Banco do Brasil do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (agência 2885-1 e conta corrente 127599-2). O CNPJ é 27.219.757/0001-27.
A organização comunitária SOSerra também está recebendo doações via Pix (24) 99303-8885
A Cáritas Arquidiocesana de Petrópolis está aceitando doações em dinheiro. A transferência pode ser feita para o Banco Bradesco (agência 0814-1 e conta corrente 48500-4).
O clube Botafogo colocou à disposição o estádio Nilton Santos para doações de mantimentos. As entregas podem ser feitas na rua José dos Reis, 425 - Engenho de Dentro, no portão Norte 2.
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A Polícia Militar prendeu no último domingo (13) a blogueira Rayane Figliuzzi, acusada de integrar uma quadrilha de estelionatários. A jovem foi presa em um restaurante no centro de Areal, município localizado no centro-sul do Rio de Janeiro, após ser monitorada por agentes durante quatro horas.
Segundo as investigações, ela é suspeita de fazer parte da Família Errejota, grupo especializado no chamado golpe do motoboy.
Nesse crime, os estelionatários se fazem passar por funcionários de bancos e dizem que o cartão da vítima está com problemas. Os criminosos falam, então, que um motoboy vai buscar o cartão para levá-lo a uma agência e resolver o problema.
Segundo o portal G1, Rayane é noiva de Alexandre Navarro Junior, o Juninho, líder da quadrilha. Em julho do ano passado, a Polícia Civil já havia prendido membros do grupo em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, bairro na zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo a corporação, cinco mulheres foram presas em flagrante durante ação no imóvel, onde os agentes encontraram uma espécie de central de telemarketing montada pelos golpistas.
Os policiais apreenderam telefones celulares, anotações, máquinas de cartão de crédito e outros objetos usados para aplicar o golpe.
De acordo com as investigações, os criminosos obtinham os dados bancários das vítimas e, por meio dessas informações, entravam em contato com elas fingindo serem funcionários da empresa dona do cartão de crédito.
Na ligação, eles informavam que havia irregularidades em compras e pediam senhas e dados pessoais para resolver o suposto problema. Quando conseguiam essas informações, eles enviavam à casa da pessoa um motoboy para pegar o cartão que seria fraudado.
Com ele, a quadrilha efetuava transações financeiras como saques, transferências por meio de PIX, empréstimos e compras. A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Rayane Figliuzzi.
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Por: Marcela Lemos
Um vendedor ambulante negro foi baleado e morreu na tarde desta segunda-feira (14) em frente à estação das barcas, no centro de Niterói, na região metropolitana do Rio. A vereadora de Niterói Benny Briolly (PSOL) identificou o rapaz como Iago Machado. Ela disse, em sua rede social, que o autor do disparo foi um policial militar de folga.
Por sua vez, a corporação diz que o policial interveio em suposta tentativa de roubo. "O militar tentou intervir na ação e um dos envolvidos teria investido contra sua integridade, sendo atingido por disparo de arma de fogo. O ferido não resistiu", informou a PM. Já um primo de Iago disse que o rapaz vendia balas quando foi acusado por um segundo homem, também não identificado, de roubar na região.
O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado para a ocorrência por volta de 12h e constatou o óbito da vítima no local.
Em entrevista à TV Record, Jonathan César, primo de Iago, contou que o rapaz baleado estava abordando pessoas para vender balas quando um homem reagiu, dizendo que vendedores de bala roubavam na região.
Houve então uma discussão entre esse homem não identificado, o policial de folga e Iago, quando o PM interveio e atirou no rapaz, de acordo com a versão do primo. Jonathan César ainda disse que Iago foi baleado com um disparo.
"Saía [de casa] às 5h para poder consagrar todo dia seu dinheiro, para poder pagar um buffet de festa para uma filha. Era o sonho dele fazer uma festa para a filha dele de dois anos. Ia ser um festão. O menino estava convidando todo mundo", relatou Jonathan.
De acordo com a PM, o policial envolvido e uma suposta vítima de tentativa de roubo presta na tarde de hoje depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. "A 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) já foi acionada e acompanha o caso", informou a PM.
Procurada, a Polícia Civil disse que "a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) foi acionada e investiga o caso. Os agentes estão ouvindo testemunhas e buscarão imagens de câmeras de segurança instaladas na região para esclarecer todos os fatos".
O policiamento foi intensificado na região onde Iago foi morto. Manifestantes atearam fogo em colchões.
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As atividades presenciais nas Casas de Convivência e Lazer para idosos, mantidas pela Prefeitura, foram retomadas nesta segunda-feira (14/2).
Os espaços estavam fechados desde o dia 7 de janeiro devido ao agravamento da pandemia de Covid-19, com o aumento de casos da variante Ômicron. O uso de máscaras em todas as atividades continua obrigatório. Nos espaços há lavatório para mãos e álcool em gel.
O objetivo é gerar impacto direto na promoção da saúde física, mental e emocional dos frequentadores.
Os interessados em fazer parte do projeto devem ter 60 anos ou mais e ir até o local com documento de identidade, CPF, comprovante de residência, foto 3X4 e a caderneta de vacinação para inscrição.
Casa Clara Nunes
Rua Soares Caldeira, nº 115 – Parque de Madureira, (Prédio da Administração), Madureira.
Terça a sexta-feira, das 7h às 16h, e sábado, das 8h às 12h.
Telefone: (21) 96517-0463
Casa Bibi Franklin Leal
Rua General Espírito Santo Cardoso, nº 514, Tijuca.
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Telefone: (21) 96517-0607
Casa Naná Sette Câmara
Avenida Niemeyer, nº 766, 11º andar, São Conrado.
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Telefone: 3111-1107
Casa Maria Haydee
Av. Padre Leonel Franca, nº 240, Gávea.
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Telefone: 2274-8112/ (21) 97780-9339
Casa Padre Velloso
Rua São Clemente, nº 312, Botafogo.
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Telefone: 2535-9916
Casa Carmen Miranda
Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 42, Penha.
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Telefone: 3096-1905
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Por: Matheus Rocha
A Polícia Militar afastou agentes do Batalhão de Ações com Cães que invadiram na última segunda-feira (7) uma casa na Vila Aliança, comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro.
Cansado de ter a própria casa invadida por policiais, um morador da favela decidiu colocar uma câmera de segurança na sala e conseguiu registrar o momento em que os agentes invadem e reviram a residência. Segundo o advogado do homem, os agentes furtaram uma caixa de som, um frasco de perfume, carne e água de coco.
Nos registros, divulgados pela TV Globo e obtidos pela reportagem, é possível ver três PMs circulando pela sala e vasculhando o imóvel.
"Está cheio de jogos maneiros que você ia gostar", diz um dos agentes ao colega quando encontrou jogos de videogame. Em outro momento, o que chama a atenção deles é uma caixa de som portátil.
"Para não falar que não te dei nada na vida", diz um deles, mostrando o aparelho para o parceiro. "Caixinha, né? Essa é boa. É JBL." Instantes depois, eles abrem a geladeira e se surpreendem com o que encontram no interior dela. "Casa de luxo. Chega aqui. Vem ver a geladeira pra tu ver se é ou se não é. Dá o veredito aqui." O colega de farda vai até lá e concorda que a casa seria de luxo.
De acordo com advogado Willian Brand, em quatro meses, policiais foram 11 vezes na casa de seu cliente. Em algumas ocasiões, a casa foi invadida e, em outras, os agentes pediram para entrar.
"Nessa última fez, acontece que ele não estava em casa, mas pelo telefone pôde perceber que tinha alguém na casa dele e começou a gravar. Nós então registramos uma notícia crime na Corregedoria da Polícia Militar", diz ele, acrescentando que o objetivo da ação é fazer com que essas invasões cessem tanto na casa de seu cliente quanto em outras residências.
"Para que seja feito acesso a uma residência deve haver o flagrante delito, um mandado de busca e apreensão ou um mandado de prisão. Apenas nessas hipóteses o domicílio pode ser violado", diz o advogado. "No caso do morador, ele não se encaixava em nenhuma dessas hipóteses."
Brand não sabe ao certo o que atraia os agentes para a casa de seu cliente. Para ele, um dos motivos pode ser a a estrutura da residência. "É uma casa que, na fachada, tem piso, é bem arrumadinha, o morador tem um carro financiado também", diz ele.
A invasão de residências é uma das principais denúncias feitas por moradores de comunidades contra policiais. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo no Jacarezinho, favela da zona norte do Rio, mostrou que a corrente da porta de uma casa estava arrebentada, roupas e objetos estavam revirados.
A favela foi uma das comunidades ocupadas pela PM e pela Polícia Civil no último dia 19 como primeira etapa do programa Cidade Integrada. Segundo o governo do estado, o plano é levar obras de infraestrutura e projetos sociais às regiões ocupadas.
Já uma manicure contou que dormia nua no dia em que a favela foi ocupada quando foi acordada pelos gritos de uma vizinha. A mulher avisava sobre a presença da polícia no andar de baixo. Quando desceu, três homens saíam pela porta. Ela disse ter discutido com eles enquanto invadiam outros imóveis. Urinou no lençol.
Em nota, a SEPM (Secretaria de Estado de Polícia Militar) diz que não compactua com as ações de agentes que invadem domicílios.
"A SEPM ressalta que não há em qualquer outra instituição pública ou privada do país uma corregedoria tão atuante como a de Polícia Militar do Rio de Janeiro. Somente nos últimos 10 anos, a corporação excluiu de suas fileiras 1.536 maus policiais, no que representa uma média anual de cerca 153 militares desligados", diz a pasta.
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A construção será no prédio público da prefeitura, onde funcionava o antigo Pouso - Posto de Orientação Urbanística e Social